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Artigos

Princípios do Relógio do Sol

Do livro "A Verdade da Vida" - Seicho-no-Ie


Vivamos segundo o “princípio do relógio de sol”

Vocês já viram um relógio de Sol? Trata-se basicamente de um disco com as horas gravadas e um pino fixado perpendicularmente a ele; quando os raios de Sol incidem sobre o pino, a sombra deste projeta-se na superfície do disco, indicando, assim, a hora. Logicamente, sem Sol, não se pode ler as horas nesse relógio. Existem relógios de Sol que trazem a seguinte inscrição em seu disco: “Eu registro apenas as horas em que o Sol brilha”.

O homem também pode registrar apenas as horas em que o Sol brilha – e eu chamo a isso “modo de viver segundo os princípios do relógio de Sol”. Caro leitor, se você quer fazer do seu lar, um local “sagrado”, faça o possível para “registrar apenas as horas radiantes”, ou seja, lembre e fale somente de momentos alegres e felizes; use o poder criador da palavra para expressar a alegria. Eis o segredo da felicidade.

Se toda a humanidade passar a viver conforme “os princípios do relógio de Sol”, registrando somente as coisas boas, alegres e positivas na mente, e expulsando sem demora as recordações desagradáveis, pensamentos tristes ou imaginações sombrias, quão alegre e feliz se tornará este mundo!

Por que será que muitas pessoas ficam se lembrando e falando de infelicidade, aborrecimentos, ódio, ciúme, humilhações, etc., com que se deparam? É por desconhecimento da “lei mental” e do “poder criador da Palavra”. Essas pessoas precisam aprender que “manifesta-se tudo aquilo que se pensa e fala”; precisam saber que a infelicidade continua existindo somente quando se fica com a mente presa a ela, e fala-se nela com frequência.

A nossa “memória mental” é como um veículo coletivo, no qual viajam os mais variados tipos de passageiros: desde cavalheiros bem apessoados e moças bonitas, até bêbados exalando um odor insuportável de álcool, e doentes com o corpo cheio de chagas. Mas não precisamos viajar prestando atenção na presença desagradável de bêbados ou de pessoas cheias de feridas.

É muito mais agradável ficarmos observando a expressão feliz de uma moça bonita ou o aspecto elegante de um cavalheiro, não é? Estou dizendo isto para mostrar-lhe como é possível escolher livremente os “registros” do nosso “arquivo mental”. Não vá me interpretar erroneamente e pensar que não devemos nos compadecer dos doentes, bêbados, etc., que precisam de ajuda, pelo contrário, é nobre tratar com bondade as pessoas necessitadas.

Faxina Mental: Caro leitor, seja como um “relógio de Sol”, que marca apenas as horas brilhantes. De que adianta ficar guardando a tristeza no coração, indefinidamente? De que adianta ficar lembrando as perdas sofridas? O mundo em nada se beneficiará com o fato de ficarmos desalentados, remoendo os nossos fracassos. Tristezas, perdas, fracassos – tudo isso são “bagaços” dos acontecimentos desta vida. Não fique indefinidamente com a mente segurando tais “bagaços”; jogue-os fora! Você deve expulsá-los como se expulsa um ladrão. Precisamos conscientizar que a mente é preciosa demais para ficar obstruída por “bagaços” como tristezas, desânimo e todos os demais pensamentos negativos.

Quando você ficar com a mente presa a pensamentos desagradáveis, ou se sentir dominado pelo ódio, ira, ciúme ou desejo de vingança, pense que “sua mente está sendo assaltada por ladrões que pretendem roubar o tesouro chamado felicidade”.

Se um ladrão entrar na sua casa para roubar, mesmo que seja apenas um par de sapatos, você o expulsaria, não é? Então, por que deixa permanecer tanto tempo dentro de sua mente os ladrões que entraram para roubar o maior de todos os tesouros – a Felicidade? Vamos jogar fora os “bagaços” que ficaram acumulados e nossa mente. Vamos atirar bem longe a tristeza. Vamos abandonar o ódio, vamos nos livrar da melancolia e do tédio, e viver alegremente apenas os momentos resplandecentes do Sol.
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